Com a divulgação dos resultados dos pedidos de mobilidade por doença, confirmam-se as piores expetativas que a FNE tinha, com apenas 4268 dos 7547 requerentes a serem colocados, e portanto com mais de 3000 requerentes a verem recusado o pedido apresentado, e estando já a verificar-se situações em que há Docentes colocados em escolas que não tinham escolhido como primeira prioridade, e sem que tenham sido preenchidas todas as vagas na escola para a qual tinham manifestado preferência.
As intoleráveis e injustas limitações que o Ministério da Educação impôs para este ano letivo estão a traduzir-se numa inaceitável desconsideração pelas razões que justificam estes pedidos de mobilidade e que só são recusados à luz de uma cegueira regulamentar que, sob o pretexto de evitar que haja escolas com excesso de Docentes neste regime, acaba por negar, na prática, o direito que as situações de doença efetiva deveriam ver respeitado.
Tem assim plena justificação a queixa que a FNE apresentou na Provedoria de Justiça, tornando-se claro que a legislação é cega e não permite concretizar os objetivos a que diz responder.
Todos os Sindicatos da FNE estão a acompanhar a situação e a apoiar todas as denúncias que lhes sejam transmitidas, para que seja feita justiça e as pessoas sejam respeitadas.
Fonte: FNE
Candidatura a Mobilidade Interna
Jornal FNE - julho 2022